Nesta excelente obra, David Bosch fala da tendência mundial de mudança de paradigma em várias áreas. Afirma que houve mudanças anteriores e que as tais seriam reconstruídas com detalhes na área missionária, especificamente. Isto o autor cumpriu na integra, pois além de volumoso o livro já referido é muito rico em conteúdo.
Inicialmente fala sobre a conceituação de “missão” em vários períodos da história. E depois menciona a crise contemporânea da igreja. De uma forma bem lúcida pontua cada crise vivenciada pela igreja do presente século, cito duas: secularização e a “descristianização” no ocidente. No entanto, como assevera a crise além de representar perigo é também oportunidade para mudar a situação. Ainda com relação a crise o autor trata pormenorizadamente sobre o fundamento, os motivos e a meta/ natureza da missão da igreja.
Depois fala com muita propriedade dos modelos neotestamentários da missão. Quanta coisa boa e enriquecedora David Bosch trata nesse capítulo! Já havia deixado bem claro que a mudança de paradigma confronta, mas que ao invés de ser meramente perigoso é uma oportunidade. Menciona a necessidade de uma nova visão para sair do atual impasse rumo a uma espécie diferente de envolvimento missionário.
Faz algumas colocações que julgo ser relevante ao mencionar como a afirmação de que a fé cristã é intrinsecamente missionária. Que a missiologia deve olhar o mundo a partir de perspectiva do compromisso da fé cristã. Ainda, que a missão permanece indefinível, mas menciona a tentativa de uma aproximação do significado.
Algo sumamente importante que menciona é a confusão entre missão e missões por parte de muitos, dentro do cenário cristão. E faz questão de diferenciar uma coisa da outra. Pontua sobre missões nacionais e mundiais ao afirmar que a diferença entre as duas não está no princípio, porém, no alcance.
No decorrer da obra fala da necessidade de levar o evangelho inteiro ao mundo inteiro, ao invés de levar práticas/culturas ocidentais aos povos. Soa aos ouvidos como um clamor para que os missionários e as igrejas respectivamente voltem-se ao evangelho puro de Cristo Jesus.
Alerta a igreja cristã para não confundir-se com o Reino de Deus.Afinal, a igreja não é o Reino de Deus, embora esteja relacionado a ele.
Ao tratar dos modelos neotestamentários da missão o autor além de sua peculiar profundidade mostra uma sensibilidade enorme para com o assunto abordado. Introduz o assunto descrevendo as diferenças existentes entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento. Adiante, afirma que a missão é a mãe da teologia; mostra que a teologia simplesmente acompanha a missão da igreja. Ratifica que o Novo Testamento é essencialmente um livro sobre a missão. Diz que o Antigo Testamento tem como ênfase principal, em sua auto-revelação, referindo-se a Deus, em atos históricos.
Algo digno de registro é a afirmação de que a missão da igreja está “amarrado” a pessoa e ao ministério de Jesus Cristo.
A visão é ampliada quando aborda o reinado oniabrangente de Jesus. Em seguida apresenta as testemunhas mais importantes da igreja cristã primitiva de acordo com a compreensão do evento de Jesus Cristo, e conseqüentemente a responsabilidade da igreja frente ao mundo. E por fim trabalha os paradigmas históricos da missão.
O livro é leitura indispensável para todo estudante de missiologia e pastores.
Obrigado por compartilhar informações sobre A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ E PAZ COM DEUS-JUSTIFICADOS ...., já visitei o seu blog grande .................
ResponderExcluirIgreja Crista Brasileira Austrália do Sul
AGRADEÇO AO IRMÃO PELAS PALAVRAS; SEMPRE QUE LEIO ALGO SOBRE O REINO DE DEUS, QUE EDIFICA MINHA VIDA E MINHA ALMA, TENHO O DESEJO DE COMPARTILHAR COM TODOS, OS IRMÃOS EM CRISTO, E É UMA SATISFAÇÃO IMENSA SABER QUE ALGUÉM LEU ALGUMA POSTAGEM DO BLOG, POIS TUDO É PARA HONRA E GLÓRIA DO SENHOR JESUS CRISTO...A PAZ DO SENHOR JESUS CRISTO E UM ABRAÇO FRATERNO PARA TODOS AMADOS IRMÃOS EM CRISTO DA IGREJA CRISTÃ BRASILEIRA AUSTRÁLIA DO SUL...
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